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Zao

Os Azeitonas

Dir-me-ão se não é uma situação tão caricata
É o fim, e a mim, estar assim, mal do rim, enfim, quase mata
Meu amor Ă© a dor deste choro de amor qual suor desidrata
É um jeito no peito desfeito que contrafeito aceito, gata
AliĂĄs dir-me-ĂĄs se Ă©s capaz de ir atrĂĄs ver que estĂĄs sendo assaz insensata
Situação caricata como nó de gravata que não ata nem desata
NĂŁo me dĂŁo razĂŁo mas eles nĂŁo saberĂŁo vĂȘ-lo
Criticam instigam e picam e ficam com dor de cotovelo

ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero ver-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero ter-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero dar-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo obter-te, zĂŁo

Ă© um mal tĂŁo fatal, de tal modo infernal, tal e qual o de Dantes
rocambolesco, dantesco, pior que ceausescu Ă© a unesco que garante
berbicacho sem tacho nem pacho, golpe baixo, que eu acho irritante
o que sinto, nĂŁo minto, sĂł finto ao quinto absinto com espumante
perco a fé, marcha a ré, mas prå frente é que é jå diz che, el comandante
dir-me-ão se não é uma situação desconcertante

NĂŁo me dĂŁo razĂŁo mas eles nĂŁo saberĂŁo vĂȘ-lo
Criticam instigam e picam e ficam com dor de cotovelo

ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero ver-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero ter-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero dar-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo obter-te, zĂŁo

NĂŁo vai servir resistir vais ouvir repetir um zunir incessante
Meu pedido sentido repetido ao ouvido como altifalante
Podes fugir ir e vir a AlcĂĄcer Quibir, nada que te adiante
Ter mais desdém que ninguém aquém e além ousou antes
SerĂĄ dado este ousado recado em todo o lado que Ă© mais forte e pesado que elefante
Ă© assim que no fim voltarĂĄs para mim e nĂŁo hĂĄ querubim que nĂŁo cante


NĂŁo me dĂŁo razĂŁo mas eles nĂŁo saberĂŁo vĂȘ-lo
Criticam instigam e picam e ficam com dor de cotovelo

ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero ver-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero ter-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo quero dar-te
ZĂŁo zĂŁo zĂŁo obter-te

Artista: Os Azeitonas



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