[Da Paz]
Hoje eu sinto que eu posso tocar o céu
O céu, hoje eu sinto que eu posso tocar o céu
O céu, o céu, o céu
Hoje eu sinto que eu posso tocar o céu
Sobrevoa além de cem mil pés, sou rasante nessas nuvens
NĂŁo olha pra baixo agora, terra velha, somos jovens
Bons ventos adiante, grato ao presente, voltei pro futuro
De onde eu vim lĂĄ nĂŁo existe muro, Ă© seguro
Tudo Ă© conectado, eu juro
Tornando utopia, palpĂĄvel
Quanto mais dores, mais forte fico
Canto essa dor e te fortifico
Pra que a prĂłxima seja mais maleĂĄvel
Na medida do impossĂvel foco nisso
Nosso lado celestial clama
Lido com o drama, com o carma e com calma
No fim da vida, viver Ă© pra isso
Respira
Hoje eu me sinto capaz de pular
Dessa aeronave sem ter pĂĄra-quedas
Alto demais pra acertarem pedras
Flutuo nas ruas do meu bairro, pergunte aos leÔes
Rugido que rasgam os céus
Interrompem transmissÔes
Ă verdade
Sant, hoje eu sinto que eu posso tocar o céu
Hoje eu sinto que eu posso tocar o céu
O céu, hoje eu sinto que eu posso tocar o céu
O céu, o céu, o céu
[Mazin]
Minha caneta Ă© igual caixa de Pandora
E se eu tirar a tampa, meia duzia tĂĄ fudido
Verso de Låzaro como se fosse um poço
Revitalizando quem se sente oprimido
Me disseram que minha cura poderia ser o amor
Mas eu sinto que sempre sou movido Ăłdio
O topo nunca foi objetivo
A meta Ă© fazer grana pra fazer churrasco
E nĂŁo ficar mais sĂłbrio
Cerva gelada pra minha famĂlia
Porque quem traiu nĂŁo passarĂĄ
Hoje tudo que eu mais quero Ă© calmaria
Mas pra isso eu preciso trabalhar
Corra contra o tempo porque ele passa
E te passam a perna
Quando vĂȘem que suas conquistas hoje tĂŁo gerando frutos
E um dia isso pode afetar sua vida externa
Me disseram que tenho a cara da dura
O julgamento se nĂŁo for de Deus em nada interfere
Porque eu ainda nĂŁo confio na viatura?
Porque eles nĂŁo confiam na minha pele
Calculista como Ciborg
Minha preta linda como a Tempestade
Tudo que eu faço nessa vida tem motivo
VocĂȘs falam muito, mas nĂŁo sabem da metade
[Black]
Tava pensando em um tempo atrĂĄs
Que eu era bem mais inocente, se på, até bobo
E nesse tempo eu sĂł queria uma fatia do bolo
Me atrasaram tanto, que eu demorei pra chegar
E eu cheguei cheio de fome
Moral da histĂłria? Ă que agora eu quero o bolo todo
CĂȘs criaram um monstro, eu vejo teu apavoro
A diferença entre nós é que eu não vim pra zerar
Eu vim pra resetar o jogo
Ela disse: FabrĂcio, vocĂȘ nĂŁo Ă© mais o mesmo
Eu respondi pra ela: PĂŽ, preta, mudamos!
Conforme batemos, conforme apanhamos
Com perdas e com ganhos
Particularmente eu mudo mais com perdas que com ganhos
Convenhamos que mermo com todas as mudanças
A essĂȘncia ainda Ă© a mesma
Amassando em todo beat, eu mermo
Passando a visĂŁo em cada letra
Preta, vamos construir uma famĂlia
Viajar pelo mundo e curtir a melhor fase
Eu, vocĂȘ e nossa filha
Uma pretinha linda trajada de Nike
Melhor sensação de poder tocar o céu
Ă que eu posso matar a saudade
Hoje eu sinto que cĂȘs me olham aĂ do cĂ©u
[Da Paz]
O céu, hoje eu sinto que eu posso tocar o céu
O céu, o céu, o céu
Hoje eu sinto que eu posso tocar
[Tiago Mac]
A meta Ă© bem mais que dinheiro no bolso
Se Ă© que vocĂȘ me entende
Corrente aqui é corda no pescoço
Me chame de corvo, anel de vidente
Eu tenho o mundo na palma da letra
A mĂŁo na caneta, trĂȘs olhos, eu vejo o fim
To pronto pra guerra
Mas antes eu sei que eu nĂŁo era assim
Mac puxa o gatilho, vai, plĂĄ
Cada rap feito Ă© como se fosse uma tela
Bem mais do que dano, que trono, que zona, isso Ă© pela favela
Bota a cara na janela, vai, leĂŁo que Ă© leĂŁo de verdade
Se expÔe e rebela
Brotei na barreira e botei uma faixa preta no lugar da amarela
CĂȘ fala de pele? Pergunte Ă PM o bagulho da sĂ©rie
ZN Ă© cruel Santin, tem vĂĄrios neguin se acabando na L
Dâo mundo ao norte pra Vila Mazabi, Ă© o crime fazendo sua sĂ©rie
Quem nĂŁo conseguiu fugir disso tĂĄ preso ou jogado no IML
NĂŁo Ă© pra saber quem tem o melhor flow
NĂŁo to no The Voice, nĂŁo vire a cadeira
Para, cĂȘ nem comparece no show
E quer me dizer qual a melhor maneira?
Meu bonde voando alto, A Banca nĂŁo tĂĄ de bobeira
Se for pra cair nĂłs cai junto, Ă© o bonde subindo a ladeira