Lembranças esquecidas no vazio de sua alma
Formam uma escura neblina sobre seu coração
Uma vida jogada fora
Uma benção que foi em vão
Não sei quando é o fim. Porque tudo é assim?
Não vou ter que enfrentar tudo de novo
Não sei quando é o fim. Porque tudo é assim?
Pra que chorar tudo de novo?
Sim, é um espírito fraco e sem rumo
Vagando incerto pela ventura do mundo
E o ápice da morte sintetiza uma vida seca
Sacrificando-se em um poço sem fundo
E quando se chega ao cessamento de um coração
pulsante
Nada é eterno, nada é constante
E a essência do ser se torna um sonho utópico
Sem volta
Os planos se vão, e todo o viver se desmancha
Nas profundezas do Universo